Para homenagear o dia
daquelas que são coadjuvantes em alguns momentos, o Diretor Fantasma separou
algumas dicas de filmes que tem como protagonistas mulheres determinadas,
apaixonadas, atenciosa e subestimadas por aqueles que caem na desilusão de pensarem
ser superiores. Sem esquecer é claro das atrizes que com muita dedicação representaram
suas personagens de maneira espetacular dando alma ao filme. Parabéns a todas
as mulheres e boa sessão!
A
DAMA DE FERRO
The Iron Lady. 2011. Reino Unido. 105min. drama. Cor. Dirigido por Phyllida Lloyd. Escrito por Abi Morgan. Elenco:
Meryl Streep, Jim Broadbent, Anthony Head, Richard E. Grant, Roger Allam,
Olivia Colman, Nick Dunning, Hugh Ross, David Westhead.
Margaret Thatcher (Meryl Streep) foi por mais de dez anos a Primeira-Ministra Britânica e teve uma série de importantes decisões em suas mãos. Algumas delas foram feitas durante a Guerra das Malvinas, em 1982. O filme mostra, por meio de uma série de flashbacks, as ações da Dama de Ferro, durante os 17 dias que precederam o conflito.
Mary
Louise Streep representou um dos maiores símbolos femistas do mundo neste
filme. Apesar de interpretar a ex-primeira ministra Margaret
Thatcher na sua velhice, Meryl cumpriu a impossível missão de humanizar aquela que
tinha fama de durona e que tomou difíceis decisões que comprometiam a reputação
de um país aguentando firme todas as críticas machistas contra o seu governo. Aos
62 anos Meryl ganhou seu terceiro Oscar pelo seu trabalho com Thatcher.
O filme ainda está em cartaz no UCI, Dragão do Mar e Via Sul.
PIAF - UM HINO AO AMOR
La Môme/La Vie En Rose. França/ Reino Unido/ República Tcheca .2007. 140
min. drama. Cor. Dirigido por
Olivier Dahan. Escrito por Olivier Dahan, Isabelle Sobelman.Elenco: Marion Cotillard, Sylvie
Testud, Pascal Greggory, Emmanuelle Seigner, Jean-Paul Rouve, Gérard Depardieu,
Clotilde Courau, Jean-Pierre Martins, Catherine Allégret, Marc Barbé, Caroline
Sihol, Pauline Burlet.
Nascida
no bairro de Belleville, em Paris, Édith Giovanna Gassion (Marion Cotillard)
demorou a conquistar prestígio como cantora em seu país. Após anos na estrada,
acabou sendo descoberta por um caça-talentos que lhe apelidou de Piaf
(passarinho, em francês) e lhe deu a oportunidade de cantar em alguns cabarés
bem freqüentados. O nome Edith Piaf passou, então, a ser reconhecido por toda a
Europa, região que vive um período de guerras e tristes canções.
Marion
Cotillard representou Edit Piaf de maneira fervorosa e excepcional, queria
mostrar Piaf e não uma imitação da cantora. Talvez esse tenha sido o trabalho
mais exaustivo da atriz e o mais gratificante. Marion era uma atriz conhecida
na França e foi mundialmente aclamada após ganhar o Oscar de Melhor Atriz pelo
filme. A atriz é casada com o também ator Guillaume Canet e deu a luz a seu primeiro filho Marcel ano passado. Ainda grávida
fez Meia Noite em Paris e mais três filmes, entre eles Batman: O Cavaleiro das
Trevas.
TERRA FRIA
North Country. 2005. EUA. 123
min. Drama. Cor. Dirigido por Niki Caro. Escrito por Michael Seitzman, baseado
em livro de Clara Bingham e Laura Leedy. Elenco: Charlize Theron, Elle
Peterson, Thomas Curtis, Frances McDormand, Sean Bean, Woody Harrelson, Jeremy
Renner, Richard Jenkins.
Adaptação
romantizada do livro que mostra o primeiro caso de processo judicial por conta
de assédio sexual nos EUA. O centro da ação é Josey (Charlize Theron) que, em
1994, tornou-se marco nos direitos femininos ao levar à Justiça reclamações em
relação ao assédio sexual que sofreu quando trabalhava numa mina.
Aos 15 anos Charlize
Theron presenciou sua mãe matar seu pai em legítima defesa, quando ele a atacou
por estar alcoolizado. Sul africana, a atriz construiu sua carreira com muito
esforço e seriedade, conquistando respeito e admiração. Theron é envolvida em
organizações pelos direitos da mulher, e marchou pelo direito ao aborto. No filme
a atriz viveu uma mulher sofrida que serviu de escudo para as outras mulheres
por se meter em interesses dominados pelos homens. Com seus dois filhos
conseguiu justiça após ser molestada e virou símbolo da resistência feminina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário