EDIÇÃO Nº 17

Olá pessoal, hoje vou fala da notícia que está correndo por todos os fãs de “Batman”.

BEM AFFLECK COMO BATMAN

A Warner Bros pegou os fãs da DC novamente de supressa, ao anunciar a escalação de Ben Affleck (“Argo”) para fazer Bruce Wayne na sequência de “O Homem de Aço”.  A notícia foi responsável pela oposição dos fãs ao estúdio e ao ator, argumentando que Affleck não fará um bom Batman. Isso tudo, por causa de sua péssima atuação em um dos piores filmes de super-herói já feito, estou falando de “Demolidor – O Homem Sem Medo”. Esse foi o filme que fez os fãs da Marvel odiar o ator no fundo de seus corações. Não bastando só isso, a Warner fechou com Affleck um contrato que valerá para múltiplos filmes e não apenas para o encontro de Batman e Superman, e no meio disso tudo, um comentário surgiu resumindo o estado atual do ator com os fãs: 

 “Ben Affleck nesse 10 anos se tornou de o ator mais odiado pelos os fãs da Marvel, para o ator mais odiado pelos os fãs da Marvel e DC”.

O medo dos fãs ficou maior quando foi anunciado que o produtor Christopher Nolan (“Trilogia Cavaleiro das Trevas”) terá sua função diminuída na continuação, ou não participará da equipe. O diretor Zack Snyder afirma que o ator fornece um interessante contraponto ao Superman de Henry Cavill. Isso mostra que os eventos da trilogia protagonizada por Christian Bale não deverá ser seguida à risca.

Analisado todos esses fatos, minha opinião segue da seguinte forma: A escolha da Warner e Snyder foi excelente, os fãs só analisam o ator pelo grande fracasso dele na Marvel, mas dizer que o cara não é um bom ator, isso é mentira, Affleck dá um show na telas desde “Armageddon” até “Argo”. O ator evoluiu tanto nesses 10 anos, que se tornou diretor, e temos que admite que os três filmes que ele dirigiu (“Medo da Verdade”, “Atração Perigosa” e “Argo”) são extremante fodas, o nível de cada um sobe a cada filme. Ninguém percebe que ele ganhou o Oscar de Melhor Filme nesse ano. Acredito que esse mimimi dos fãs da DC, são criancinhas mimadas que se acostuma com um trilogia, e só querem ver o mesmo ator, acordem, a DC não é a Marvel.

Já ouvi várias reclamações de amigos, mas eu só digo uma resposta e em segundos eles fecham o bico. Essa resposta seria Heath Ledger. A mesma coisa que está acontecendo com Affleck aconteceu com Ledger, quando ele foi anunciado o novo “Coringa” em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, e o que aconteceu todos que estava de mimimi calaram a boca após ver o filme. A foco é tão grande em Ben Afffleck, que esqueceram de Bryan Cranston (“Breaking Bad”) que será o “Lex Luthor”, lembrando que o dois já trabalharam junto em “Argo”.  Temos um ótimo elenco e um excelente diretor, só podemos esperar um grande sucesso.

Deixo você com um Fan-Trailer de “Homem de Aço 2” para sentirem o que podemos espera.

ED WOOD: O MELHOR DO PIOR

Quem disse que ser o pior não é status. O diretor e cineasta Ed Wood é considerado um dos piores diretores do cinema, mas em direção contraria as opiniões de especialista do cinema há uma Galera que vê nas obras de Ed Wood um potencial criativo e inventivo de se produzir filmes com baixos recursos, levando tanto o diretor com suas obras a status de Cult.

Por conta do baixíssimo orçamento, as histórias do diretor acabavam se rendendo ao meio cômico, utilizando assim atores caricatos como o inesquecível Bela Lugosi ( Drácula),  Tor Johnson (lutador de luta Livre), além da jovem Atriz Finlandesa Maila Nurmi que era Vampira em programa da TV americana na década de 1950, objeto de obsessão do ED que aceitou participar de um de seus últimos filmes.  

Bela Lugosi,Tor Johnson e Maila Nurmi

A linguagem principal em suas obras estava na imagética e não a linearidade do assunto em questão, o que acabava por gerar, segundo muitos especialistas do gênero, planos peliculares sem um sequenciamento cronológico padrão e tramas que seguiam este mesmo molde trazendo cenas muitas vezes apresentadas de forma descontínua, com reaproveitamento constante de material não utilizado em outras produções. 

Em 1994, o diretor Tim Burton com o seu parceiro inseparável Jhonny Depp Realizar uma cinebiografia do autor, sendo um filme premiado e de muita repercussão. Depois de conhecer melhor o diretor vamos a uma pequena lista de  4 filmes  + 1(bônus) de suas Produções  de terror trash.

Plano 9 do Espaço Sideral 1956

Grande obra de Ed Wood. Alienígenas trazem os mortos de volta a vida (seguindo o famoso plano 9 que dá título ao filme), com a intenção de fazê-los dominar os vivos. Curiosidade: Béla Lugosi faleceu durante as filmagens sendo substituído por outro ator que sempre cobria o rosto nas cenas.

Glen ou Glenda 1953

 

O filme aborda à maneira fragmentária do diretor aos temas transexuais, com uma narrativa tolerante, embora intercale as falas e os fatos científicos com as intervenções sinistras e sobrenaturais do personagem de Lugosi. É um filme americano de 1953 do gênero exploitation em tom de documentário, escrito e dirigido por Ed Wood.

A Noiva do Monstro 1955

Béla Lugosi é o Dr. Eric Varnoff, um cientista determinado a aperfeiçoar um raio atômico capaz de transformar pessoas em super-humanos. Ao realizar experiências com um polvo, este sai de controle e acaba matando pessoas, chamando assim a atenção das autoridades.

A Noite das Assombrações 1959

A polícia investiga uma casa com fama de mal-assombrada, onde, no passado, um cientista louco criara monstros. Ao chegar lá, o Tenente Bradford conhece o Dr. Acula, que lhe diz poder se comunicar com os mortos. E logo percebe que ele é um charlatão. Mas nem tudo é farsa, pois fantasmas verdadeiros rondam a casa, além de Lobo, um gigante deformado que trabalhara para o antigo cientista e agora é um capanga de Acula.

Ed Wood (Tim Burton) 

 

Um retrato exótico da vida de Ed Wood (Johnny Depp). Focando os relatos nos anos 50, quando o diretor se envolveu com um bando de atores desajustados, incluindo um Bela Lugosi (Martin Landau) em fim de carreira. Durante esta época, ele produziu filmes de péssima qualidade, que o fizeram passar para a história como o pior diretor de todos os tempos.

Destaque para a cena em que Ed Wood (jhony Depp) Orson Welles (Vincent D’Onofrio) em um bar. Falam sobre os dramas de produzir. Uma ótima conversa com dois extremos de talento do cinema.  

E então? Já animados para conhecer mais da biografia de Ed Wood? Eu garanti que uma boa dose de como não fazer cinema pode pelo menos dar muitas risadas. 

Até a próxima.

23º CINE CEARÁ NO DRAGÃO DO MAR

Na manhã de segunda-feira (19) aconteceu no auditório do Dragão do Mar a apresentação da programação do 23º Cine Ceará Festival Ibero-Americano de Cinema, que traz como novidade a saída de temas para a seleção dos filmes, como na 22ª edição do festival que tratava das lutas sociais na América Latina. Nesse ano a nova geração do cinema português é o foco principal do festival que acontecerá entre os dias 07 e 14 de setembro, nas futuras recém reformadas salas de cinema do Centro Dragão do Mar.

 

 Ainda em reformas e em acertos finais nas negociações para as novas atividades do Centro Dragão do Mar, o presidente do Instituto de Arte e Cultura do Ceará, Paulo Linhares, diz estar se dividindo em vários para dar conta das tantas transformações e aberturas de projetos no centro cultural. Além das reformas nas duas salas de cinema do Dragão e a montagem dos equipamentos, ainda estão sendo concordados os acordos dos cine clubes que aconteceram no espaço com a Fundação Joaquim Nabuco, a entidade responsável pela administração do cinema. Paulo afirmou que pretende inaugurar as salas de cinema do dia 03 de setembro e manter suas atividades até o dia 06, quando começarão os preparativos para o festival.

DRAGÃO DO MAR

As obras do Dragão, ou parte delas, estavam previstas para o mês de abril, mês de aniversário do centro cultural. Hoje o presidente do IACC, Paulo Linhares está na correria para a entrega dos projetos então idealizados pela diretoria. 

Paulo Linhares

No momento as conclusões simultâneas que estão acontecendo são a reforma do antigo Alpendre Casa de Arte que agora sediará o CENA, Centro de Narrativas Áudio Visuais, coordenado pelos diretores Karim Ainouz, Marcelo Gomes e Sergio Machado, prevista para o dia 24 de setembro; A reforma do prédio da capitania, onde será a sede da Escola Porto Iracema das Artes, prevista para o dia 29 de setembro; além da nova área de convivência das salas do cinema. Além do 23º Cine Ceará outros festivais estão previstos para acontecer no Dragão, aproveitando as novas instalações. 

 Junto com essas reformas está no projeto de revitalização reformas no planetário, na própria diretoria, no anfiteatro e obras no Museu de Arte Contemporânea que inclui uma integração dele com a Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel. È previsto também uma modificação na Praça Verde e a construção de um teatro arena com 200 lugares, desenhado pelo arquiteto Fausto Nilo, no espaço térreo entre a Biblioteca Pública e a antiga livraria.

Francisco José Pinheiro

Há duas edições acontecendo no Teatro José de Alencar, o festival era anteriormente sediado no saudoso Cine São Luiz, no centro. Hoje tomado por areia e entulho o cinema está no planejamento as Secretaria de Cultura do Estado para restauração, já que o prédio é tombado. O secretário de cultura do estado, Francisco José Pinheiro, afirmou na coletiva de imprensa para a divulgação da programação do 23º Cine Ceará, que no dia 26 de agosto será feita uma licitação para o início das reformas internas do cinema, que exigem  muito trabalho e cuidado, pois serão recompostas poltronas e equipamentos de ventilação e infraestrutura restaurados ou reproduzidos de acordo com a composição original do cinema. 

PROGRAMAÇÃO

Com o cinema português em foco as mostras lusitanas do festival serão: 

  Mostra Maria de Medeiros, em homenagem a atriz, cantora e diretora portuguesa que estará presente no festival para ser laureada com o troféu Eusélio de Oliveira e fará um show com sua banda na noite de abertura do festival. Serão nove longas, com destaque para Repare bem, filme do qual é diretora e ganhou na ultima edição do Festival de Gramado três prêmios, incluído o prêmio da crítica.

Mostra Portugal Contemporâneo, as exibições acontecerão de 08 a 14 de setembro no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, sempre às 14h. O filme destaque da mostra é o longa Tabu, de Miguel Gomes, vencedor do Prêmio da Crítica do 62º Festival Internacional de Cinema de Berlim.

Longas - Mostra Portugal Contemporâneo
 A Vingança de uma Mulher (2011), de Rita Azevedo Gomes
É na Terra Não é na Lua (2011), de Gonçalo Tocha
Guerra Civil (2010), de Pedro Caldas
Juventude em Marcha (2006), de Pedro Costa
O Fantasma (2000), de João Pedro Rodrigues
Branca de Neve (2000), de José César Monteiro
Tabu (2012), de Miguel Gomes
Curtas - Mostra Portugal Contemporâneo
Canção de Amor e Saúde (2009), de João Nicolau
China, China (2007), de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata
Kali, o Pequeno Vampiro (2012), de Regina Pessoa
Mercúrio (2010), de Sandro Aguilar
O Nome e o N.I.M (2003), de Inês Oliveira
Rafa (2012), de João Salaviza
Viagem à Cabo Verde (2010), de José Miguel Ribeiro

Já os selecionados para a mostra competitiva são:

Mostra Competitiva Ibero-Americano de Longa-Metragem

Se Deus Vier Que Venha Armado, de Luis Dantas. Ficção. 85′. BRASIL. 2013. 18 anos.
Emak Bakia, de Oskar Alegria. Documentário. 83′. ESPANHA. 2012. Livre.
Olho Nu, de  Joel Pizzini. Documentário. 101′. BRASIL. 2013. Livre.
Rincón de Darwin, de Diego Fernández Pujol. Ficção. 78′. URUGUAI. 2013. Livre.
El Paciente Interno, de Alejandro Solar Luna. Documentário. 83′. MÉXICO. 2012. 12 anos.
La Película de Ana, de Daniel Diaz Torres. Ficção. 98′. CUBA. 2012. 16 anos.
Mercedes Sosa, la voz de Latinoamérica, de Rodrigo H. Vila. Documentário. 93′. ARGENTINA. 2013. Livre.
Solidões, de Oswaldo Montenegro. Ficção. 93′. BRASIL. 2013. 12 anos.

Mostra Competitiva Brasileira de Curtas-Metragens
Au Revoir, de Milena Times. Ficção. 20′. PE. 2013. Livre.
ED., de Gabriel Garcia. Animação. 13’56”. RS. 2013. 12 anos.
Em Cartaz, de Fernanda Teixeira. Documentário. 18′. RJ. 2013. Livre.
Jessy, de Paula Lice, Rodrigo Luna E Ronei Jorge. Documentário. 15′. BA. 2013. 12 anos.
Mauro em Caiena, de Leonardo Mouramateus. Documentário. 18′. CE. 2012. Livre.
O Melhor Amigo, de Allan Deberton. Ficção. 17′. CE. 2013. 12 anos.
O Pacote, de Rafael Aidar. Ficção. 18′. SP. 2013. 14 anos.
O Pai do Gol, de Luiz Ferraz. Documentário. 17′. SP. 2012. 10 anos.
O Que Lembro, Tenho, de Rafhael Barbosa. Ficção. 19′. AL. 2012. Livre
Pintas, de Marcus Vinicius Vasconcelos. Animação. 12’57”. SP. 2013. 12 anos.
Quinha, de Caroline Oliveira. Ficção. 19′. PE. 2013. Livre.
Sanã, de Marcos Pimentel. Documentário. 18′. MG/MA. 2013. Livre.

Mostra Olhar do Ceará
Charizard, de Leonardo Mouramateus. Ficção. 14′. CE. 12 anos.
Meu Amigo Mineiro, de Victor Furtado e Gabriel Martins. Ficção. 23′. CE. Livre.
Damas da Liberdade, de Célia Gurgel e Joe Pimentel. Documentário. 15′. CE. 12 anos.
Sem Espinhos, de Euzebio Zllocowick. Experimental. 6’22”. CE. Livre.
Crisálida, de Thiago César Almeida. Ficção. 23′. CE. Livre.
Mundo, de Thiago César Almeida. 1’56”. CE. Livre.
Não Vá Se Perder, de Vanessa Pinheiro. Ficção. 20′. CE. 12 anos.
Desnorte em Novembro, de Samuel Carvalho. Ficção. 19′. CE. 14 anos.
Aerodinâmicos, de Carlos Normando. Documentário. 20′. CE. Livre.
A Rabeca, de Irene Bandeira. Ficção. 19′. CE. Livre.
Afetos, a Viagem Mais Longa, de Tiago Pedro. Documentário. 14′. CE. Livre.
Conceito Prévio, de Ana Jéssica Mendes de Oliveira e Leandro Monteiro. Documentário. 23′. CE. Livre.
Peixe Roncador, de Fabiane de Paula e Waleska. Documentário. 20′. CE. Livre.
Caldeirão Vivo, de Leandro da Silva Freire. Documentário. 20′. CE. Livre.
Logrador, O Paraíso de um Poeta, de Marilena Lima. Documentário. 20′. CE. Livre.
Cogito, de Thiago César Almeida. Experimental. 3’14”. CE. Livre.
Água do Sertão, de Marcelo Justino. Documentário. 20’20”. CE. Livre.
Doutor Relicare Contra o Universo, de Gabriel Mota. Ficção. 11’31”. CE. Livre.
Ninja Animal, de Walmick Campos. Ficção. 8’56”, CE. Livre.
Onde Fica Uiraponga?, de Rogério Nogueira. Documentário. 16’16”. CE. Livre.
Memórias Vivas, de Elton Rodrigues Santos e Janaina dos Santos Freitas. Documentário. 20′. CE. Livre.
A Paranoia, de Ernani Paiva. Ficção. 12′. CE. 16 anos.
Criação de Porcos, de Henrique Oliveira. Ficção. 20′. CE. 12 anos.

60FPS

Nova parceria do Diretor Fantasma!  Aproveitando as tirada de vídeo do canal Cinema de Bolso, o blog conta agora com um extensão para completar suas postagens. Para início nada melhor que o próprio diretor executivo do Cine Ceará para contar qual é o resto da programação do festival. Aproveite e se inscreva no Canal AQUI!