quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

TRANSMISSÃO FANTASMA-INDICADOS GLODEN GLOBE 2014




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Perdeu a transmissão? Olha a lista completa dos indicados:
Melhor filme – Drama
“12 years a slave”
“Capitão Phillips”
“Gravidade”
“Philomena”
“Rush”
Melhor filme – Comédia ou musical
“Trapaça”
“Her”
“Inside Llewyn Davis”
“Nebraska”
“Lobo de Wall Street”
Melhor ator – Drama
Chiwetel Ejiofor, de “12 years a slave”
Idris Elba, de “Mandela”
Tom Hanks, de “Capitão Phillips”
Matthew McConaughey, de “Dallas Buyers Club”
Robert Redford, de “All is Lost”
Melhor atriz – Drama
Cate Blanchett, de “Blue Jasmine”
Sandra Bullock, de “Gravidade”
Judy Dench, de “Philomena”
Emma Thompson, de “Walt nos bastidores de Mary Poppins”
Kate Winslet, de “Labour Day”
Melhor atriz – Comédia ou musical
Amy Adams, de “Trapaça”
Julie Delpy, de “Antes da meia-noite”
Greta Gerwig, de “Frances Ha”
Julia Louis-Dreyfus, de “À procura do amor”
Meryl Streep, de “August: Osage County”
Melhor ator – Comédia ou musical
Christian Bale, de “Trapaça”
Bruce Dern, de “Nebraska”
Oscar Isaac, de “Inside Llewyn Davis”
Joaquin Phoenix, de “Her”
Leonardo DiCaprio, de “Lobo de Wall Street”
Melhor ator coadjuvante
Barkhad Abdi, de “Capitão Phillips”
Daniel Bruhl, de “Rush”
Bradley Cooper, de “Trapaça”
Michael Fassbender, de “12 Years a Slave”
Jared Leto, de “Dallas Buyers Club”
Melhor atriz coadjuvante
Sally Hawkins, de “Blue Jasmine”
Jennifer Lawrence, de “Trapaça”
Lupita Nyong’o, de “12 years a slave”
Julia Roberts, de “August: Osage County”
June Squibb, de “Nebraska”
Melhor diretor
Alfonso Cuaron, de “Gravidade”
Paul Greengrass, de “Capitão Phillips”
Steve McQueen, de “12 years a slave”
Alexander Payne, de “Nebraska”
David O. Russell, de “Trapaça”
Melhor roteiro
Spike Jonze, de “Her”
Bob Nelson, de “Nebraska”
Jeff Pope Steve, de “Philomena”
John Ridley, de “12 years a slave”
David O. Russell, de “Trapaça”
Melhor filme estrangeiro
“Azul é a cor mais quente”, da França
“A grande beleza”, da Itália
“A caça”, da Dinamarca
“O passado”, do Irã
“Vidas ao vento”, do Japão
Melhor canção original
“Atlas”, de Chris Martin (“Jogos vorazes: Em chamas”)
“Let it go” (“Frozen: Uma aventura congelante”)
“Ordinary love”, do U2 (“Mandela”)
“Please Mr Kennedy”, de Ed Rush, T-Bone, Justin Timberlake, Coen (“Inside Llewyn Davis”)
“Sweeter Than Fiction”, de Taylor Swift (“One chance”)
Melhor trilha sonora original
“All Is Lost”
“Mandela: Long Walk to Freedom”
“Gravidade”
“The Book Thief”
“12 Years a Slave”
Melhor animação
“Os Croods”
“Frozen: Uma aventura congelante”
“Meu malvado favorito 2”
Melhor série de TV – Drama
“Breaking Bad”
“Downton Abbey”
“The Good Wife”
“House of Cards”
“Masters of Sex”
Melhor ator em série de TV – Drama
Bryan Cranston, de “Breaking Bad”
Liev Schreiber, de “Ray Donovan”
Michael Sheen, de “Masters of Sex”
Kevin Spacey, de “House of Cards”
James Spader, de “The Blacklist”
Melhor atriz em série de TV – Drama
Julianna Margulies
Tatiana Maslany
Taylor Schilling
Kerry Washington
Robin Wright
Melhor série de TV – Musical ou comédia
“The Big Bang Theory”
“Brooklyn Nine-Nine”
“Girls”
“Modern Family”
“Parks and Recreation”
Melhor ator em série TV – Comédia ou musical
Jason Bateman
Don Cheadle
Michael J. Fox
Jim Parsons
Andy Samberg
Melhor atriz em série de TV – Comédia ou musical
Zooey Deschanel, de “New Girl”
Edie Falco, de “Nurse Jackie”
Lena Dunham, de “Girls”
Julia Louis Dreyfus, de “Veep”
Amy Poehler, de “Parks and Recreation”
Melhor minissérie ou filme para TV
“American Horror Story: Coven”
“Behind the Candelabra”
“Dancing on the Edge”
“Top of the Lake”
“White Queen”
Melhor ator em minissérie ou filme para a TV
Matt Damon, de “Behind the Candelabra”
Michael Douglas, de “Behind the Candelabra”
Chiwetel Ejiofor, de “Dancing on the Edge”
Idris Elba, de “luther”
Al Pacino, de “Phil Spector”
Melhor atriz em minissérie ou filme para a TV
Helena Bonham Carter, “Burton and Taylor”
Rebecca Ferguson, “The White Queen”
Jessica Lange, “American Horror Story: Coven”
Helen Mirren, “Phil Spector”
Elisabeth Moss, “Top of the Lake”
Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Jacqueline Bisset, de “Dancing on the Edge”
Janet McTeer, de “The White Queen”
Hayden Panattiere, de “Nashville”
Monica Potter, de “Parenthood”
Sofia Vergara, de “Modern Family”
Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme para a TV
Josh Charles, “The Good Wife”
Rob Lowe, “Behind the Candelabra”
Aaron Paul, “Breaking Bad”
Corey Stoll, “House of Cards”
Jon Voight, “Ray Donovan”

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

CINEMA ILUSTRATIVO - THIAGO MAIA



Já mania na internet, os pôsteres alternativos feitos por fãs e designers fazem a cabeça de amantes do cinema com imagens iconográficas de produções conhecidas. É assim também com Thiago Teixeira estudante de design, que começou a experimentar essas novas técnicas.
Nascido em São Paulo, mas atualmente em Fortaleza, Thiago Maia começou a fazer os pôsteres depois que viu o pôster do filme Close no Facebook, foi então que ele começou a rabiscar algumas coisas até sair o primeiro cartaz minimalista do ilustrador. Veja outras ilustrações de Thiago AQUI.
Depois desse vieram mais alguns do mesmo estilo minimalista. “Gosto disso porque eu sou muito objetivo, e a linguagem minimalista expressa esse lance do objetivo.” – conta Thiago. Ele diz usar algumas características principais (ou não) dos filmes para montar o pôster. “Olhei bastante outras imagens pois já fizeram muitos desses pôsteres minimalistas, e eu não queria copiar nada, queria colocar a minha identidade e o meu traço pra expressar essa coisa objetiva.”















Além de fazer essas experiências novas ele também é dono da camisetaria El Bongo Bong e também ilustra as camisas. Gostou de algum cartaz? Ele pode virar uma camisa também. Confira o site da camisetaria AQUI.










domingo, 8 de dezembro de 2013

8ª MOSTRA DE DIREITOS HUMANOS NA CASA AMARELA



Pela oitava vez a Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul desembarca em Fortaleza trazendo 38 produções com o tema “Poética e Cidadania Sobre Película”. Itinerante des do dia 26 de novembro a mostra chega a Fortaleza hoje (09) e vai até sábado (14), na casa Amarela Eusélio de Oliveira, com entrada franca.


Realizada pela parceria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com o Ministério da Cultura a mostra acontece em todas as 27 capitais brasileiras até o dia 22 de dezembro e conta com mais 600 pontos extras nas cidades interioranas. Em Fortaleza ela começa nesta segunda-feira a partir da 18h, no Cine Benjamin Abrahão da Casa Amarela Eusélio Oliveira.   

Entre os filmes exibidos estão produções que se destacaram em festivais nacionais ano passado e este ano como é o caso do documentário Kátia de Karla Holanda, sobre a primeira travesti que tomou posse de um cargo público no Brasil, Uma História de Amor e Fúria de Luis Bolognesi, Doméstica de Gabriel Mascaro e vários outros. Todos os filmes terão closed caption e algumas sessões de audiodescrição. Baixe o catálogo da mostra AQUI


Os 38 filmes em exibição dividem-se nas categorias de Mostra Competitiva de Longas, médias e Curtas, dos quais a platéia escolhe o melhor por meio de cédulas de votação no fim das sessões, Mostra Cinema Indígena, além da Mostra de Homenagem ao documentarista brasileiro Vladimir Carvalho que exibirá cinco filmes do diretor.
 
    Diretor homenageado Vladimir Carvalho/Foto: José Varella.

Confira a programação da mostra aqui em Fortaleza:




8ª MOSTRA DE CINEMA E DIREITOS HUMANOS DA AMÉRICA DO SUL

ONDE: Casa Amarela Eusélio de oliveira

QUANDO: De segunda (09) á sábado (14)

ENTRADA: Gratuita







quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

LA VIE D’ADÈLE – AZUL É A COR MAIS QUENTE


Estreia nessa sexta-feira (06), nas salas de Cinema do Dragão, um dos filmes mais importantes de 2013, que começa a liderar as listas de critica do mundo inteiro como o melhor do ano. O Diretor Fantasma já viu o filme e adianta aqui o que se pode esperar das três horas que contam a vida de Adèle. 

O filme deve cair no gosto do publico LGBT porque, enfim, a temática não permite um longo distanciamento disso mas, como em toda história contada no cinema, não é descartada a identificação dessa história de amor entre duas mulheres com qualquer outra. 

Atriz Léa Seydou, o diretor Abdellatif Kechiche e a atriz Adèle Exarchopoulos.
Ganhador da palma de ouro em Cannes este ano o filme ganhou de cara o titulo de polêmico por mostrar tantas cenas de sexo de maneira tão aberta (planos abertos) para um júri e festival conservadores. Depois dessa explosão que foi o prêmio o filme ganhou um destaque gigantesco nas mídias. Agora com as campanhas de exibição nas salas do mundo inteiro o filme é um forte candidato para o Oscar ano que vem e deve arrastar uma leva de prêmios menores até lá.


O filme é uma adaptação da história em quadrinhos da francesa Julie Maroh. A autora é engajada nas lutas por direitos dos homossexuais na França e em seus quadrinhos, em boa parte, retratam esse tema, como é o caso de Le Bleu est une Couleur Chaude adaptado para La Vie D’Adèle. Nos quadrinhos o nome de Adèle é Clementine e aos 15 anos se apaixona por Emma e seus cabelos azuis, o amor avassalador que precisava para por fora sua liberdade. Nos quadrinhos o engajamento pelas questões desconfortáveis das relações homossexuais é mais presente do que no filme, além da história se passar no norte da França e no filme tudo acontecer em Paris. Confira o blog da jovem ilustradora francesa: Link


Adèle, com seus 17 anos, (nos quadrinhos aos 15) descobre seu gosto por mulheres ainda no colegial de maneira indecisa. Mesmo se descobrindo e recebendo os deboches de seus amigos pela desconfiança sobre sua opção sexual, ela se aventura na procura por essa confirmação e acaba se apaixonando por Emma, uma pintora estudante de Belas Artes que se encanta com a beleza de Adèle e sua atmosfera doce e jovem. Um encontro repentino na rua e a troca de olhares curiosos de ambas, somado com a imaginação literária de Adèle foram o bastante para a adolescente conflitar-se sobre sua sexualidade. 


Tímida, bela, doce e pragmática - apesar do gosto literário – Adèle é uma menina que come de boca aberta no começo do filme e no fim se transforma numa adulta sem perceber. Adora literatura e pretende ser professora de maternal por amar crianças, mas depois que conheceu Emma suas perspectivas se fortificaram mais ainda. A vida de casal das duas proporcionou e exigiu ao mesmo tempo uma nova postura de Adèle. Porém seu lado mais pragmático de ganhar e viver a vida foi o leve ponto - não o único - de desencaixe de sua vida amorosa, entre tantos encaixes e concordâncias das duas, pois sempre estava rodeada de grandes conhecedores da arte e amantes da filosofia que defendem a leve significância da vida e as maneiras também leves de vivê-la. Já Emma é a figura da experiência, que não perde a paixão pela vida e pelo amor. Estuda Belas Artes e pinta Adèle como uma musa, é rodeada de amigos que atuam no meio das artes plásticas e encontrou em Adèle a combinação da juventude com a maturidade amorosa e sexual de uma adolescente.


O que acontece com as duas é a coincidência da livre disposição de Emma e o encanto meigo, delicado e voluptuoso de Adèle. Uma história de sensações inéditas feitas de maneira convencional pelas duas. É inegável que o sexo e o desejo de ambas sejam o carro chefe da união e amor delas, mas isso não significa que esse amor fique mais vulnerável ou fraco, pois ele se torna tão marcante quanto os outros tipos de afeto quando chega ao fim. O sexo no filme é muito bem esclarecido e desinibido. As cenas de sexo das duas são bem estendidas e repetitivas, o que mostra o peso dele na relação das duas. Tanta exposição dos corpos das duas e os arfares de prazer pode ser um ponto de discordância dos espectadores, mas ao meu ponto de vista a intenção dessas cenas estendidas é a tentativa da aproximação do comum e compartilhar com o publico cenas que recordem às suas experiências mais intimas, o que acontece no quarto das pessoas apaixonadas quando elas se libertam. Inserido nesse contexto está presente o azul, representando os desejos de Adèle, em destaque para Emma. 



Os planos bem fechados nos rostos trazem a sensação de proximidade com a história das duas. Como se fosse a representação do olhar de um personagem para o outro. O filme inteiro tem essa estética, o retrato da face das duas, mostrando os detalhes das expressões, seja os da pele, cabelo e pequenos pontos de beleza natural das duas nas cenas de beijo, como também nas cenas de desespero de Adèle após o abandono. É de se perceber na atenção aos detalhes estéticos das duas, as minúcias de detalhes belos de Adèle (como o seu cabelo bagunçado) são intencionais para a construção de atmosfera suntuosa da personagem, além de seus jeitos e manias.
As três horas de filme casam com a passagem cronologia da história e obedecem a um ritmo não acelerado, mas também não tão lento, do pré, durante e pós Emma na vida de Adéle. A linguagem do filme presa pelo sensitivo e a passagem rápida e resolvida do tempo não se encaixaria com essa narrativa que tenta se mostrar próxima ao real. Na vida as coisas demoram um pouco para acontecer, quando acontecem são intensas, e quando terminam a dor parece não ter fim. Depois disso começa a insistência pela superação e no fim o horizonte do recomeço começa a aparecer. Foi assim para Adèle no filme.   



Azul é a Cor Mais Quente é sincero e indiferente de opiniões, assim com as heroínas francesas e, apesar do caráter lírico independente, ele trata da coisa que talvez seja a mais besta e absurda da vida - o amor - de maneira factual sem idealizações poéticas.



La Vie D’Adèle. 2013.  França. Cor. 173 min. Drama. Direção e roteiro: Abdellatif Kechiche. Elenco: Adèle Exarchopoulos, Alma Jodorowsky, Aurélien Recoing, Benjamin Siksou, Catherine Salée, Fanny Maurin, Jérémie Laheurte, Léa Seydoux, Mona Walravens, Salim Kechiouche, Sandor Funtek. Produção: Genevieve Lemal. Fotografia: Sofian El Fani.