quarta-feira, 13 de junho de 2012

O ENCERRAMENTO DO 22º CINE CEARÁ

 
Demorou mas saiu o post sbre a belíssima noite de encerramento do 22° Festival Ibero-Americano Cine Ceará, que aconteceu na ultima sexta-feira (08)! Com a colaboração do querido fotografo Tiago Pedro, o Diretor Fantasma deu uma conferida na noite de premiação do Festival.

Foto: Divulgação
A noite começou com a homenagem ao reitor da UFC, Jesualdo Pereira Faria, que recebeu o troféu Eusélio de Oliveira pela sua contribuição à acessibilidade à cultura. Logo após deu-se inicio a entrega do troféu Mucuripe para as produções de longa e curta metragens. Confira a lista dos ganhadores:

Longas-Metragens

Melhor Longa metragem:
“Violeta foi para o céu” de Andrés Wood ( 10 MIL DOLARES)

Melhor Direção:
Claudio Assis por “A febre do rato”

Melhor Fotografia:
Gaizka Bourgeaud  por “Bertsolari” de Asier Altuna

Melhor Atriz:
Graziela Felix por “Rânia” de Roberta Marques

Melhor Ator:
  Luis Ziembrowski por “Um amor” de Paula Hernández

Melhor Roteiro:
 Eliseo Altunaga, Rodrigo Bazaes, Guillermo Calderón e Andrés Wood por “Violeta  foi  para o céu” de Andrés Wood

Melhor Edição:
Andrea Chignoli por “Violeta foi para o céu” de Andrés Wood

Melhor Trilha Sonora Original:
Jorge Du Peixe por “A febre do rato” de Claudio  Assis

Melhor Som:
 Nerio Barberis e Santiago Arroyo por “Prazo de validade” de Kenya Márquez

Melhor Direção de Arte:
Juan Carlos Azevedo por “Em nome da filha “ de Tania Hermida

Curtas-Metragens
Troféu Mucuripe de Melhor Curta metragem:
“Os lados da rua” de Diego Zon (ES)

Troféu Mucuripe de Melhor Direção:
Roberval Duarte por “Santas” (RJ)

Troféu Mucuripe de Melhor Roteiro:
Luiza Favale, Marcus Vinicius Vasconcelos, Nádia Mangolini e Vanessa Reis por “Realejo” (SP)

Troféu “Mucuripe” à melhor produção cearense:
“Querença” de Iziane Filgueiras Mascarenhas

Troféu Oscarito (Prêmio da Câmara Municipal de Fortaleza):
Claudio Assis por “A febre do rato”

Prêmio BNB (melhor filme com temática nordestina).  
“Rânia” de Roberta Marques

Prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine):
Pelo roteiro engenhoso, pela evolução do arco dramático e pelo homogêneo trio de protagonistas, o prêmio da crítica de melhor longa vai para
Longa : “Prazo de Validade”, de Kenya Márquez (México)

Pela combinação rigorosa entre técnica e discurso, pelo diálogo feliz da fotografia com as artes plásticas,  o prêmio de melhor curta vai para:
Curta.: “Dia Estrelado”, de Nara Normande (PE)


A equipe do Melhor Curta "Os Lados da Rua" e o diretor Claudio Assis com o Troféu Mucuripe

Os diretores Iziane Filgueiras e Quico Meireles.
 
Prêmio da Crítica Internacional: “Um Amor”, de Paula Hernández (Argentina)
Prêmio ao Melhor Curta da Mostra “Olhar do Ceará: “Jus” de Marcelo Dídimo (CE)
Prêmio Adquisição Canal Brasil: “A galinha que burlou o sistema” de Quico Meirelles (SP)
 



O diretor Halder Gomes

Com o teatro totalmente lotado a cerimônia encerrou com a exibição do longa do diretor cearense Halder Gomes (Area Q), Cine Holliúdy, gravado no município de Pacatuba. O filme conta de forma muito bem humorada a história de Franscisgleydson e sua humilde família que vão para o município abrir um cinema. No meio da sessão lotada, o projetor pifa e o sagaz Franscisgleydson termina de contar a história representando cena a cena. O filme é uma critica ao desinteresse do cinema no interior, pois na trama Pacatuba era outro ligar que Franscisgleydson tentaria vencer a concorrência com as TVs postas em praça pública. Um filme de dificuldades e muito alto astral, com um elenco de estrelas do humor cearense, na história não faltou o rasgado palavreado e o sotaque cearense.

A molecada do elenco também estava presente na cerimônia.


E assim, com muitas gargalhadas, festa e gente bonita, terminou mais uma edição do lindo Festival Ibero-Americano Cine Ceará. Até próximo ano!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

DEBATE: CIDADE DE DEUS, UMA DÉCADA EM UMA TARDE.


Comemorando 10 anos, o filme Cidade de Deus do diretor brasileiro Fernando Meireles, ganhou um grande debate na Planária da Assembléia Legislativa do Ceará no quarto dia do Festiva Ibero-Americano Cine Ceará (segunda 04), com a presença de jornalistas, estudantes de cinema e áudio visual, atores  e diretores latinos. E é claro, a presença transcendental do Diretor Fantasma.

Na bancada junto com o diretor estavam os críticos de cinema Ana Maria Bahiana e Luiz Zanin, o deputado Lula Morais, o presidente do INESP Paulo Linhares, o diretor da Casa Amarela Wolney Oliveira, a secretária do audiovisual do Ministério da Cultura Ana Paula Santana e a jornalista Maria do Rosário Caetano. 

O debate começou com a exibição do trailer do documentário “Cidade de Deus-10 Anos Depois”, que mostra uma série de depoimentos das pessoas que participarem do elenco sobre o filme “Cidade de Deus” e como está a situação atual de cada um. O documentário é dirigido por Cavi Borges e Luciano Vidigal e será lançado no Festival do Rio, no final desse ano.  


A primeira pergunta feita para o diretor Fernando Meirelles foi sobre o elenco infantil. Como a equipe tomou o controle da molecada presente no filme de forma tão ordenada. O diretor contou:

“A ideia foi criar uma escolinha de cinema um ano antes, onde alugamos um espaço no Rio e entrevistei dois mil garotos, selecionei duzentos, e diariamente fazíamos aulas em turnos, 3 vezes por semana. Nesse processo não foi dito a eles que eu iria fazer um longa. Na minha cabeça se eu encontrasse os atores faria o filme e se eu não encontrasse os atores naquele grupo eu abandonaria o projeto. Acabei encontrando. Tenho uma teoria, e acredito muito nela, que atuar é como um dom. Acho que as pessoas nascem atores. Até arrisco dizer que quatro entre 100 pessoas são atores. Então na verdade o que eu preciso é achar os atores. E é isso que eu fiz. Eu não diria que eu formei atores, eu encontrei atores. Foi uma peneira. Que nem futebol”.

Após, a crítica de cinema e uma das juradas de longa-metragem do Festival, Ana Maria Bahiana, lembrou de como filme de Meirelles foi o comentado no Festival de Cannes em 2002 e de como foram duras as críticas aqui no Brasil sobre o filme. Meirelles então compartilhou:

“Logo que lancei o filme fui convidado para fazer um debate numa sala em São Paulo e, na verdade, fui esquartejado por uma parte das pessoas que estavam na mesa e pelo público que estava lá. Lembro de um camarada que estava sentado na minha frente que, em algum momento, falou: “Seu imbecil, seu filme vai ser esquecido em um ano”. Falou assim, na minha cara. Eu não esqueci essa frase e pensei: ‘Vamos ver daqui dois anos se o filme será esquecido’. E nós estamos aqui. Ele estava errado e o filme deve ter alguma coisa certa”. 



Quando perguntado sobre o retorno financeiro do filme, o diretor confessa que se tratando em lucros em dinheiro, o filme não compensou: 

“A minha carreira hoje sem dúvida se deve ao filme. Quando voltei após mostrá-lo em Cannes vim com uma pilha de 15 roteiros. Então se hoje faço cinema e tenho um acesso a financiamento internacional é por causa do filme. Agora, retorno direto por causa do Cidade de Deus, infelizmente, foi quase nada. Eu fiz contratos muito ruins. Coloquei meu próprio dinheiro para fazer o filme. O nosso país mudou muito, mas há dez anos ninguém ia investir num filme sobre favela com atores desconhecidos. Era uma total maluquice. Então acabei investindo”.

Meirelles completa ainda que está em crédito com os estúdios e que encarou processos judiciais:

“O fato é que pela contabilidade da Miramax, apesar deles terem pago 1 milhão e 800 mil pelo filme, e ele ter feito 7 milhões de dólares nos Estados Unidos, ainda estou devendo 4 milhões e poucos mil dólares para zerar a conta e começar a receber. Eu vou lá na loja, o filme está nas prateleiras, mas eu ainda estou com um débito”.

“Tem uma cena do aniversário do Zé Pequeno, onde tinha uma mesinha tocando um samba. Eu ia rodar essa cena e o cara que tava lá, o ator, disse que teria um samba feito por ele e perguntou se poderia colocar no filme. Nós dissemos que sim e fizemos um contrato Na hora de 5 mil reais com ele. Depois que o filme foi lançado, descobrimos que ele tinha um parceiro que queria 4% da renda mundial do filme. Daí nesse processo gastei ainda mais dinheiro.

È isso ai, parece que dez anos ainda não bastaram para esquecer CDD. Até a proxima década!

terça-feira, 5 de junho de 2012

FERNANDO MEIRELLES, 10 ANOS DE CDD


 No quarto dia do Festival Ibero-Americano Cine Ceará (segunda 05), o Diretor Fantasma teve a grande honra de conversar com um dos mais importantes diretores do cinema brasileiro responsável pela disseminação de temas tratados em favelas, pelo mundo a fora. Fernando Meirelles está em Fortaleza e participou de um debate sobre os dez anos de “Cidade de Deus”, com a divulgação do documentário "Cidade de Deus-10 Anos Depois" que mostra a vida atual das pessoas que participaram do filme considerado a obra-prima do diretor. Um trabalho que rende um debate mesmo uma década depois de feito. Tudo aconteceu na Plenária da Assembleia Legislativa com a entrada gratuita. 
    
 

 Confira a entrevista:
 
Diretor Fantasma: Para fazer Cidade de Deus não foi nada fácil, dá para estipular pelo resultado final do filme. De todas as dificuldades de direção cinematográfica, qual foi a mais trabalhosa de se lidar/

Fernando Meirelles: Acho que foi juntar as 600 páginas do livro no roteiro de cento e poucas páginas e achar um elenco de atores não profissionais que dessem conta da história.

DF: Sobre o documentário “Cidade de Deus-10 Anos Depois” que mostra como está hoje a vida das pessoas que participaram do filme. Alguns continuaram morando na favela, outros trabalham como atores, ou são marceneiros, mecânicos e até mesmo entregues ao crime. Você previa todos esses “finais”.

FM: Sim. É interessante esse documentário porque é um retrato do Brasil, é um resultado do que aconteceu com aquela molecada da periferia do Rio dez anos depois. Claro que alguns garotos não sabiam o que poderia acontecer com eles participando do filme, e ainda sim deram certo, foram surpresas boas. Assim como tinha garotos muito complicados que sabia que não ia acabar bem, até tentamos ajudar no caminho. Mas é incrível que dá para saber se o cara vai ou não dar certo só no olho. 


DF: Cidade de Deus tratou de um tema muito delicado e mais que real para o Brasil naquela época. Depois do sucesso, várias produções seguiram o mesmo tema do filme, trataram sobre o cotidiano nas favelas. “Tropa de Elite” é um resquício desse tema. Você acha que depois de um tempo, falar de favela, virou moda nas produções?

FM: Na verdade a favela não pode ser considerada moda, uma enorme parcela da população brasileira mora em favela, que até um tempo atrás era esquecida pela mídia em geral. Eu acho que o filme ajudou a trazer uma população a tona, colocar luz nesse lado do Brasil. Por outro lado o filme fez uma boa bilheteria, e muitos produtores viram que mostrar aquelas histórias que não estavam sendo contadas podia trazer público, por que antes achavam que ninguém iria assistir, mas então viram que não, que há interesse nessas histórias. Mas ainda sim eu acho até crueldade dizer que virou moda, por que isso ajudou a disseminar uma parte desfavorecida da população.

DF: Depois de ser produtor do filme Xingu e sofrer com a baixa bilheteria você afirmou que desistiu de iniciar o roteiro baseado na obra Grande Sertão Veredas para seu próximo filme, mas desistiu por conta do desinteresse do público, afirmando que para a língua portuguesa, por enquanto, não fará filmes. Haveria então agora algum projeto para a TV?

FM: Eu vou rodar um filme internacional agora em outubro, na Europa, sobre um milionário grego, Aristóteles Onassis, e estamos fazendo dois projetos na produtora, produzindo não vou dirigir. Um se chama “Contos do Edgar”, que são seis contos adaptados do escritor Edgar Allan Poe, que começa a ser gravado agora em agosto com o elenco todo brasileiro. E tem um programa chamado 360, que não tem nada há ver com o meu filme que vai ser lançado agora, e será um documentário sobre questões muito tópicas no Brasil vistas sempre de pontos diferentes. As duas produções serão para a Fox. Todos serão rodados esse ano ainda.


O filme que foi responsável pela sua ascensão como diretor e teve uma grande parcela de contribuição para sua carreira internacional. Depois de Cidade de Deus, Meirelles dirigiu:

 “O Jardineiro Fiel” (2005)
Filme que rendeu 3 indicações ao Oscar, sendo ganhador na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante para a britânica Rachel Weisz; 

“Ensaio Sobre a Cegueira” (2008)
 Uma adaptação do livro homônimo do escritor português José Saramago, com grande elenco internacional. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo e Danny Glover.

360 (2012)
   

Inspirado em "La Ronde”, clássica peça de Arthur Schnitzler, 360 é uma reunião de histórias dinâmicas e modernas, passadas em diversas partes do mundo. No elenco mais uma vez a atriz britânica Rachel Weisz , o consagrado ator britânico Anthony Hopkins , o ator Jude Law , o ator americano Bem Foster e a atriz brasileira que viveu a Aline na série de mesmo nome na TV, Maria Flor, além de um grande elenco estrangeiro. O lançamento está previsto para dia 27 de agosto.

domingo, 3 de junho de 2012

PUESTA EN MARCHA El 22 º CINE CEARÁ!


Com um clima latino e super aconchegante, deu-se início ao 22º Cine Ceará - Festival Ibero Americano de cinema, nesta sexta-feira (1º), no lindo teatro José de Alencar. Uma noite com um sotaque portunhol e muito cinema. É claro que o Diretor Fantasma marcou presença e conversou com alguns diretores, jurados e com o grande homenageado da noite, o ator Marco Nanini. Tudo acompanhado pela querida amiga e fotógrafa Drica Creston que registrou estes grandes encontros no Festival. 

 Este anos o Cine Ceará torna-se janela para as produções ibero-americanas com o tema, Lutas Sociais Na América Latina. São 9 longas-metragens (sendo 3 brasileiros) e 12 curtas-metragens, realizados por produtores e diretores brasileiros ou erradicados no país há mais de três anos (duas produções são cearenses). Ao todo são 21 produções concorrendo o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Curta, Direção, Roteiro e Crítica, para as curtas-metragens e Melhor Longa, Direção, Fotografia, Edição, Roteiro, Som trilha Sonora, Edição de Arte, Ator Atriz e Crítica, para as longas-metragens.

Na bancada do júri dos longas estão a brasileira Ana Maria Bahiana, o grego Alexis Grivas, a holandesa Irma dulmes, o uruguaio Nelson Wainstein e o peruano Alberto Chico que deu uma palavrinha com o Diretor Fantasma na noite de abertura do Festival e comentou sobre a importância de um festival ibero-americano e a posição do Brasil neles; " Acho que o Brasil de vez em quando fica meio deslocado, por causa da distância e do idioma, mas isso também não importa muito.", e complementa; "Os festivais são encontros das pessoas que inventam histórias, que imaginam, que criam e que deveria ter mais festivais ibero-americanos".
O diretor, roteirista e produtor, peruano, Alberto Chico.
Já na bancada das curtas-metragens está o cubano Jorge Molina Enríquez e os brasileiros Valderi Duarte, Afonso Galino e o jovem Arthur Frazão, que conversou com o Diretor Fantasma e se mostrou muito concentrado, pois se diz ter uma responsabilidade de fazer justiça, já que este é seu primeiro Festival avaliando curtas. O jovem jurado disse também estar ansiosos para ver alguns trabalhos e pretende aproveitar o festival.

O jovem jurado Arthur Frazão.
A noite também homenageou o ator Marco Nanini com um troféu Eusélio de Oliveira pela sua contribuição ao cinema brasileiro, entregue pelo cineasta Luiz Carlos Barreto. “Eu fiquei surpreso e muito feliz de voltar a esse teatro para receber um premio tão importante de um festival que já tem 22 anos, aqui nessa cidade tão linda e que combina tão bem o teatro, o cinema e as pessoas.”, disse o ator ao Diretor Fantasma.
 
Foto: Divulgação.

Além da homenagem, houve também a exibição do curta "Um Herói Iluminado" realizado pelos alunos do curso de Animação, realizado em parceria entre Casa Amarela Eusélio Oliveira e Coélce e a entrega dos certificados de conclusão do curso.


O Diretor Fantasma conversou ainda com dois diretores que estreiam com seus filmes no Festival. O diretor chileno de "Violeta Foi Para o Céu", Andrés Wood, comentou: "O Brasil é um país com muita cultura interna e muito autossuficiente, Acho que por isso não tem tanta necessidade de olhar para a latino-americana" quando questionado sobre a distância social e cultural do Brasil em relação a América Latina, e acrescenta; "Mas para nós, povo latino-americano, em particular países pequenos como o Chile, é extremamente prazeroso este intercâmbio e espero que siga crescendo".

 Já com o diretor do documentário "Futuro Do Pretérito: Tropicalismo Now!", Ninho Moraes, falou sobre a escolha do Festival para a estreia nacional de seu filme. "Foi uma conjunção boa, ele é um documentário e trata da cultura brasileira, do movimento tropicalista. O filme é muito animado e achamos que caberia muito bem aqui e o Festival também. ". Em meio a outros filmes sobre o movimento tropicalista "Tropicalismo Now!" se destaca por são ser uma produção feita por arquivos, ele é uma visão do século 21 sobre os movimentos mais importantes da cultura brasileira. Um documentário líbero-musical que intercala entrevistas com shows.

O diretor chileno André Wood.
O diretor brasileiro Ninho Moraes.


Após a exibição do longa chileno "Violeta Foi Para o Céu" de Andrés Wood, a noite encerrou com a apresentação de um grupo popular nordestino enquanto todos se encontravam em meio a quiosques com cardápios regionais.

Lembrando que as exibições das longas-metragens serão no Teatro José de Alencar a partir da 19:30 com entrada GRATUITA. Confira a programação completa do festival no site.

O Troféu Mucuripe.

LONGA-METRAGEM 
 BERTSOLARI / BERTOSOLARI
Asier Altuna. Documentário. 35mm. 90min. Cor. Espanha. 2011

PRAZO DE VALIDADE / FECHA DE CADUCIDAD
Kenya Márquez. Ficção. 100min. 35mm. Cor. México. 2011

DISTÂNCIA / DISTANCIA
Sergio Ramírez. Ficção. 75min. HDV. Guatemala. 2011

EM NOME DA FILHA / EN EL NOMBRE DE LA HIJA
Tania Hermida. Ficção. 102min. 35mm. Cor. Ecuador. 2011

FEBRE DO RATO
Cláudio Assis. Ficção. 35mm. 90’. Preto e Branco. Brasil. 2011

FUTURO DO PRETÉRITO: TROPICALISMO NOW!
Ninho Moraes e Francisco Cesar Filho. Documentário. HD. 76min. Cor. Brasil. 2011

RÂNIA
Roberta Marques. Ficção. 85min. 35mm. Cor. Brasil. 2011

UM AMOR / UN AMOR
Paula Hernández. Ficção. 35mm. 100min. Cor. Argentina. 2011

VIOLETA FOI PARA O CÉU / VIOLETA SE FUE A LOS CIELOS
Andrés Wood. Ficção. 110min. 35mm. Cor. Chile. 2011


 
CURTA-METRAGEM
A GALINHA QUE BURLOU O SISTEMA
Quico Meirelles. Ficção/Documentário. 35mm. 15′. SP. 2012

DIA ESTRELADO
Nara Normande. Animação. 17′. 35mm. PE. 2011

DISQUE QUILOMBOLA
David Reeks. Documentário. 13min. HDV. SP. 2012

DIZEM QUE OS CÃES VÊEM COISAS
Guto Parente. Ficção. HD. 12′. CE. 2012

LAMBARI
Márcio Soares. Ficção. HDV. 14′. MG. 2012

OS LADOS DA RUA
Diego Zon. Ficção. 35mm. 15′. ES. 2012

OS MORTOS-VIVOS
Anita Rocha da Silveira. Ficção. Digital. 19′. RJ. 2012

QUERENÇA
Iziane Filgueiras Mascarenhas. Ficção. 35mm. 19’58”. CE. 2012

REALEJO
Marcus Vinicius Vasconcelos. Animação. HDV. 12’47”. SP. 2012

SANTAS
Roberval Duarte. Experimental. 15′. HDV. RJ. 2012

SÉCULO
Marcos Pimentel. Ficção/Experimental. 11′. 35mm. MG. 2011

TRÊS VEZES POR SEMANA
Cristiane Reque. Ficção. 15′. 35mm. RS. 2011


VEJA TAMBÉM: