segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

BERLIM 2012: O QUE ACONTECEU NO FIM DE SEMANA.



SÁBADO

Na mostra Panoma, que exibe filmes fora da competição, foi a vez de Xingu, o filme produzido por Fernando Meirelles e dirigido por Cao Hambuguer, contar a história dos irmãos Vilas Boas e suas expedições pelo Vale do Xingu (a mando do governo brasileiro na década de 1940) estrear sábado em Berlim. Com a pré-estréia em Manaus e tem no elenco Felipe Camargo, João Miguel e Caio Blat, (os irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo, respectivamente) o filme foi bem aceito pelo público sendo bastante aplaududo no final da sessão.

Enquanto isso a na European Film Market (EFM) uma rede de vendas de que acontece paralelamente ao festival, coloca a venda a cinebiografia da ex-prostituta Bruna Sufistinha como Porno Soft  (um tipo mais leve de filme pornô). Segundo o texto explicativo, um tipo de sinopse feito pelo escritório responsável pelas vendas da EFM, sugere algo além do que a biografia da ex-prostituta: "Esse é o único filme do gênero que leva o público aonde ele realmente quer ir. Se você acha que essa foto é quente não viu nada até ter assistido o filme inteiro." 

Anúncio  subjetivo da revista Hollywood Reporter.
Cena do filme Xingu.



DOMINGO

Como já esperado, o foco do festival está sobre causas políticas. Esse ano as revoluções estão em foco, mas o documentário Never Sorry da diretora americana Alison Klayma foi a atração de domingo dia 11. O longa mostra a vida pessoal do artista chinês Ai Weiwei  e o seu engajamento pela transparência política na China. Weiwei é conhecido por sempre mostrar sua insatisfação sobre o regime chinês. Autor do “Ninho de Pássaro”, o estádio construído para as olimpíadas de Beijin, Weiwei em 2008 ficou mundialmente conhecido por denunciar o Estado de usar os jogos olímpicos para promover o comunismo. A partir daí ele fez um blog onde escrevia suas opiniões políticas com sua fraqueza perturbadora, mas só durou um ano até o Estado bani-lo. Sendo assim Weiwei foi para o Twitter e por conta de sua insistência e de sua exposição individual no museu de Munique, na Alemnha, desapareceu por mais de oitenta dias e quando de volta em casa contou á imprensa que não podia escrever e nem dar entrevistas por está em condicional.

Cena com Ai Weiwei no documentário.


Fonte: Uol Cinema

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