SÁBADO
Na mostra Panoma, que
exibe filmes fora da competição, foi a vez de Xingu, o filme produzido por
Fernando Meirelles e dirigido por Cao Hambuguer, contar a história dos irmãos Vilas
Boas e suas expedições pelo Vale do Xingu (a mando do governo brasileiro na
década de 1940) estrear sábado em Berlim. Com a pré-estréia em Manaus e tem no
elenco Felipe Camargo, João Miguel e Caio Blat, (os irmãos Orlando, Cláudio e
Leonardo, respectivamente) o filme foi bem aceito pelo público sendo bastante aplaududo no final da sessão.
Enquanto isso a na European
Film Market (EFM) uma rede de vendas de que acontece paralelamente ao festival,
coloca a venda a cinebiografia da ex-prostituta Bruna Sufistinha como Porno
Soft (um tipo mais leve de filme pornô).
Segundo o texto explicativo, um tipo de sinopse feito pelo escritório responsável
pelas vendas da EFM, sugere algo além do que a biografia da ex-prostituta: "Esse
é o único filme do gênero que leva o público aonde ele realmente quer ir. Se
você acha que essa foto é quente não viu nada até ter assistido o filme
inteiro."
Anúncio subjetivo da revista Hollywood Reporter. |
Cena do filme Xingu. |
DOMINGO
Como já esperado, o
foco do festival está sobre causas políticas. Esse ano as revoluções estão em
foco, mas o documentário Never Sorry da diretora americana Alison Klayma foi
a atração de domingo dia 11. O longa mostra a vida pessoal do artista chinês Ai
Weiwei e o seu engajamento pela
transparência política na China. Weiwei é conhecido por sempre mostrar sua
insatisfação sobre o regime chinês. Autor do “Ninho de Pássaro”, o estádio construído
para as olimpíadas de Beijin, Weiwei em 2008 ficou mundialmente conhecido por denunciar
o Estado de usar os jogos olímpicos para promover o comunismo. A partir daí ele
fez um blog onde escrevia suas opiniões políticas com sua fraqueza
perturbadora, mas só durou um ano até o Estado bani-lo. Sendo assim Weiwei foi
para o Twitter e por conta de sua insistência e de sua exposição individual no
museu de Munique, na Alemnha, desapareceu por mais de oitenta dias e quando de
volta em casa contou á imprensa que não podia escrever e nem dar entrevistas
por está em condicional.
Cena com Ai Weiwei no documentário. |
Fonte: Uol Cinema
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